Os ritos pagãos eram muitas vezes barbaramente cruéis. Referiamo-nos principalmente à prática de oferecer sacrifícios humanos: e essa prática, segundo a história antiga, parece ter sido universal. Não é conhecida a data em que essa abominação foi introduzida, mas, sem dúvida, foi pouco depois do princípio do mundo. Os cananeus, há 3300 anos, a praticavam, oferecendo seus filhos aos ídolos de Canaã,especialmente a Moloque (13). Foi evidentemente este um dos crimes pelos quais o Todo-poderoso mandou destruir aquele povo: "Não darás nenhum de teus filhos para ser consagrado ao ídolo Moloque... porque todas estas execrações cometeram os habitantes desta terra, que foram antes de vós, e com elas a contaminaram. Vede, pois, não suceda... como ela vomitou a gente que houve antes de vós, vos vomite também a vós, se fizerdes outro tanto" (14).
Na Wikipédia - Moloque
Moloch ou Moloque, conforme os textos bíblicos, é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), sacrificava seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira. Também é o nome de umdemônio na tradição cristã e cabalística.
Segundo as escrituras os povos amorreus por volta de 1900 a.C. adoravam a Moloque. Há quem diga que nos rituais de adoração havia atos sexuais e sacrifícios de crianças. Estas eram jogadas em uma cavidade da estátua de Moloque, onde havia fogo consumindo assim a criança viva[1]. Ele era, ao mesmo tempo, um fogo purificador, destruidor e consumidor. A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi ou leão, no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Muitos povos adoravam a Moloque porém com o fortalecimento do povo Hebreu e de outros reinos, estes povos foram desaparecendo, deixando o costume de adoração a Moloque.
Pelas ordens de Deus dadas ao povo hebreu através de Moisés, era proibido, expressamente, a adoração a Moloque, bem como também o sacrifício de crianças a ele, sendo este severamente punido (Lv 20,2-5).
Moloque era conhecido também com Malcã.
Os gregos antigos identificaram este deus cananeu, adorado pelos cartagineses com sacrifícios de bebês, com Cronos[2].
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