17/09/2011

MOLOQUE, MOLOCH, MALCOM, MILCOM, MOLEQUE







Os ritos pagãos eram muitas vezes barba­ramente cruéis. Referiamo-nos principalmente à práti­ca de oferecer sacrifícios humanos: e essa prática, se­gundo a história antiga, parece ter sido universal. Não é conhecida a data em que essa abominação foi introduzida, mas, sem dúvida, foi pouco depois do princípio do mundo. Os cananeus, há 3300 anos, a praticavam, oferecendo seus filhos aos ídolos de Canaã,especialmente a  Moloque (13). Foi evidentemente este um dos crimes pelos quais o Todo-poderoso mandou destruir aquele povo: "Não darás ne­nhum de teus filhos para ser consagrado ao ídolo Molo­que... porque todas estas execrações cometeram os habi­tantes desta terra, que foram antes de vós, e com elas a contaminaram. Vede, pois, não suceda... como ela vomi­tou a gente que houve antes de vós, vos vomite também a vós, se fizerdes outro tanto" (14).
É necessário explicar que a expressão usada nas nossas Bíblias, "consagrar os filhos ao ídolo Moloque quer dizer queimar as crianças em honra dessa divindade (15). Sobre este ponto não há dúvida. Moloque, Moleque, Malcom ou Milcom, como chamado, era o planeta Saturno divinizado. O seu culto existia principalmente entre os primitivos habi­tantes de Canaã, e entre os amonitas, fenícios e cartagineses.



  Na Wikipédia - Moloque

 

  Moloch ou Moloque, conforme os textos bíblicos, é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), sacrificava seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira. Também é o nome de umdemônio na tradição cristã e cabalística.

Segundo as escrituras os povos amorreus por volta de 1900 a.C. adoravam a Moloque. Há quem diga que nos rituais de adoração havia atos sexuais e sacrifícios de crianças. Estas eram jogadas em uma cavidade da estátua de Moloque, onde havia fogo consumindo assim a criança viva[1]. Ele era, ao mesmo tempo, um fogo purificador, destruidor e consumidor. A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi ou leão, no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Muitos povos adoravam a Moloque porém com o fortalecimento do povo Hebreu e de outros reinos, estes povos foram desaparecendo, deixando o costume de adoração a Moloque.

  Pelas ordens de Deus dadas ao povo hebreu através de Moisés, era proibido, expressamente, a adoração a Moloque, bem como também o sacrifício de crianças a ele, sendo este severamente punido (Lv 20,2-5).

Moloque era conhecido também com Malcã.

  Os gregos antigos identificaram este deus cananeu, adorado pelos cartagineses com sacrifícios de bebês, com Cronos[2].

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