22/05/2012

Igreja para homossexuais lança campanha contra homofobia cristã


Igreja para homossexuais faz campanha contra homofobia cristã
Igreja para homossexuais faz campanha contra homofobia cristã
igreja para homossexuais Comunidade Cidade de Refúgio, liderada pelo casal de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha, lança nesta quinta-feira uma campanha contra discriminação de casais homossexuais. A ação faz parte das comemorações do aniversário de um ano de funcionamento do grupo religioso.
A campanha é lançada nesta quinta-feira pela Internet e incluirá também a distribuição de materiais de divulgação durante a parada gay da cidade de São Paulo, realizada no dia 10 de junho. Para a igreja, que não se define como gay, os casais homoafetivos também são uma “criação de Deus”.
O cartaz da campanha mostra um casal heterossexual e dois homoafetivos, um formado por homens e outro por mulheres, sob a frase “Criação de Deus”. As igrejas inclusivas enfrentam resistência das comunidades católicas e evangélicas no país. No congresso, leis favoráveis aos homossexuais também tem dificuldade para transitar. Segundo a senadora Marta Suplicy (PT-SP), o Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia, pode voltar a estaca zero por ação da bancada evangélica.
Para fazer avançar as discussões sobre o combate à homofobia cerca de 500 pessoas realizaram na última quarta-feira a Marcha Nacional contra Homofobia em Brasília. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, o governo federal deveria definir um orçamento para financiar o Plano de Promoção dos Direitos Humanos e Cidadania LGBT, para a elaboração e a aplicação de políticas públicas voltadas a gays, lésbicas, travestis e transexuais.
Marcha Nacional
Os manifestantes também defenderam a aprovação do PL 122. Se aprovada, a norma deverá ser conhecida como Lei Alexandre Ivo, em homenagem ao adolescente de 14 anos assassinado em 2010, em São Gonçalo (região metropolitana do Rio de Janeiro), vítima de homofobia.
A lei, já aprovada na Câmara, tramita na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. Falta ainda passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para que vá a votação no plenário da Casa.
As informações são do IG

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